Camuflagem e Mimetismo



A menos que possuam um mecanismo especial de defesa ou de fuga, os animais devem esconder-se dos inimigos. Podem consegui-lo quando a cor é semelhante ao ambiente onde vivem. Quando esta camuflagem é eficiente, a seleção natural produz animais muito bem adaptados. Várias Mariposas e insetos de folhas são bons exemplos.
Entre as adaptações mais notáveis e interessantes de que se valem, encontramos a camuflagem e o mimetismo.

Camuflagem
A camuflagem é dividida entre a homocromia e a homotipia, na homocromia o animal tem a mesma cor do meio em que vive e na homotipia o animal tem a forma dos objetos que formam o meio.

Attacus atlas, conhecida como Mariposa Atlas; os desenhos das asas lhe asseguram perfeita camuflagem.

Foto cortesia: Thomas Bresson




Vamos conhecer mais sobre a homocromia:
A homocromia faz com que o animal passe despercebido ao inimigo e, também, para sua presa. Os habitantes dos bosques freqüentemente adotam a cor verde, os que vivem nos pólos são brancos e entre os animais noturnos predominam as cores escuras. Em alguns casos, a homocromia é levada a tal extremo que o animal pode mudar de cor de acordo com as variações ambientais, como os camaleões.
Os melhores exemplos de homocromia são encontrados entre os insetos. Muitas Borboletas possuem cores brilhantes na face superior das asas, de modo que, quando as dobram ao pousar-se, imitam perfeitamente a folha das arvores.


Mimetismo
Algumas vezes, certos animais parecem-se a outros de uma espécie diferente, em vez de se parecerem com o meio que os rodeia, tirando vantagens desta semelhança para seus próprios objetivos, este fenômeno tem o nome de mimetismo.
Entre a imensa quantidade de espécies de insetos existentes, é razoável supor que algumas delas apresentem certa semelhança entre si, e se uma espécie está protegida por exalar cheiro repelentes, possuir ferrões ou cores protetoras, outras, de aspecto similar, podem beneficiar-se disso.

Conheça o Mimetismo Batesiano e o Mimetismo Mülleriano:
Mimetismo Batesiano
Mimetismo Mülleriano

A semelhança se conserva e é acentuada pela seleção natural, através de muitas gerações. O fenômeno do mimetismo não deve ser confundido com os casos de convergência, isto é, da semelhança observada entre animais que levam um mesmo tipo de vida, como acontece com o Beija-flor e a Borboleta da espécie Macroglossum stellatarum, que não são miméticos, apesar de apresentarem aspecto idêntico.

Conheça a evolução convergente:
A Borboleta Beija-flor e a evolução convergente

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Melanismo Industrial